o resgate do soldado Harry

Daí que enquanto eu, você e mais meio mundo venderia a mãe para ser o príncipe Harry; o príncipe Harry, e só o príncipe Harry, venderia as cinzas da mãe para ser a Recruta Benjamin.
Foi divulgado ontém pela imprensa americana que o lokodicrack,filho mais novo do príncipe Charles e atual ovelha negra da família real, está a mais de dois meses no Afeganistão servindo com as tropas britânicas. - Mereço!?
Deve ser muito chato mesmo ser o terceiro na linha sucessória do trono: só é preciso coçar o dia todo, badalar, ir a festas chiques, pegar quem quiser e rezar para que seu pai e irmão tenham uma vida longa, garantindo assim a sua condição de playboy mais importante do mundo até o dia que bater as botas. Realmente, muito chato! Bora então pro Afeganistão, se arrastar no chão e matar afegãos!
É óbvio que a imprensa americana não podia ter dado com a língua nos dentes, e isso causou o maior climão entre os dois países. Resultado: Harry já está batendo em retirada por ordem do general Richard Dannat.
Gentechiqueéoutracoisa, né?

Balanço do mês

Passa a régua, Berenice, que o mês acabou e é hora de arrumar a bagunça.

O melhor de fevereiro:

Filme: Juno

Música: "Vanguart" - Mallu Magalhães

Álbum: Thriller(25th Anniversary Edition) - Michael Jackson

Blog/site: Te dou um dado?

Burton para maiores


Tim Burton não é um cara normal e ele nunca fez questão de esconder isto. Mas sua visão obscura e particular da realidade sempre lhe renderam ótimos filmes.
Passeando pela linha tênue entre o fantástico e o non-sense, Burton fez de sua filmografia uma deliciosa leva de pequenas obras de arte que ao mesmo tempo encantaram o público e conquistaram a crítica. Seja com personagens exóticos (Eduard Mãos-de-tesoura, Ed Wood, Beatlejuice), contos de fadas sombrios (O Estranho Mundo de Jack, A Noiva Cadáver, A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça) ou mesmo dando sua versão para histórias já conhecidas (Planeta dos Macacos, A Fantástica Fábrica de Chocolate, Batman), Burton tornou-se cultuado por realizar obras pop, sem nunca deixar de lado sua visão dark e macabra, marca registrada em todos os seus filmes.
Talvez por isso Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet seja tão difícil de acompanhar (que o diga o grande público que abandonou a sessão na metade da projeção). O filme tem todas as características burtonianas: a história fantástica, a fotografia escura, a cuidadosa direção de arte que abusa do gótico, os personagens nada convencionais, o humor negro e, é claro, Johnny Depp no papel do protagonista. Mas, desta vez, Burton não preocupou-se em facilitar as coisas para o público e tratou de recriar a tragédia do personagem título de forma caótica e impiedosa, o que, somando-se às já citadas peculiaridades do diretor, faz de Sweeney Todd um filme pesado e de difícil aceitação.
Baseado no musical de Stephen Sondheim, Sweeney Todd conta a história do barbeiro londrino Benjamin Barker (Johnny Depp), um jovem sonhador e tolo, como ele mesmo faz questão de frisar, que tem sua família destruída por um impiedoso juiz e é obrigado à passar 15 anos numa prisão. Anos passam e o desejo de vingança faz Barker assumir a identidade de Sweeney e, de volta à Londres, trata de arquitetar um plano para destruir os responsáveis por sua desgraça. Com a ajuda de Mrs. Lovett (Helena Bonham Carter, excelente), dona de uma loja de tortas, ele inicia um jogo desenfreado que culmina numa apoteótica tragédia.
Sweeney Todd, enquanto musical, já trazia uma alta bagagem de pessimismo e frieza, o que é claramente expressado nas belas canções da trilha sonora. Tristonhas, quase depressivas, as músicas são um retrato cantado de toda a amargura e decadência do personagem central. Não há, portanto, números musicais empolgantes e excessivamente coreografados como em Moulin Rouge, por exemplo. Ao contrário do longa de Bhaz Lhurman, a cantoria em Sweeney Todd tem função narrativa na história, e não meramente ilustrativa (embora em alguns momentos o instrumental parece sobresair-se às vozes).
Quanto ao elenco, ninguém viveria o papel de Barker melhor que Johnny Depp (vencedor do Globo de Ouro e indicado ao Oscar de melhor ator). Ao longo de sua carreira Depp tomou gosto por personagens estranhos e é expert em criar figuras fortes e marcantes, dessas que ficam na nossa mente por um bom tempo. Mas quem surpreende mesmo é Helena Bonhan Carter, esposa de Tim Burton e que sempre está presente em seus filmes, na maioria das vezes em papéis menores. Aqui, porém, Carter faz de Mrs. Lovett a personagem mais adorável e cativante da história e merece os devidos créditos. No mais, há Alan Rickman e Timothy Spall como uma dupla de assustadores vilões; Sacha Baron Cohen (o Borat), que rouba a cena numa participação pequena, porém indispensável; Jamie Campbell Bower e Jayne Wisener, os "pombinhos" da trama, que não tem muita vez neste universo repleto de crueldade e ira.
Sweeney Todd é o longa no qual Tim Burton se permitiu alcançar extremos: é de longe seu filme mais sombrio, mais apático, mais violento, mais sádico e mais pessimista. Exatamente o oposto de "Peixe Grande", seu fruto mais dócil e romântico.
Em Sweeney Todd não há encanto, não há magia e muito menos final feliz. Sua natureza sombria está elevada à décima potência e é óbvio que isso não ocorreu por acaso. O filme é intencionalmente provocativo, chocante e depressivo; sem dúvida o mais corajoso e subversivo da carreira de Tim Burton. Mas isso não quer dizer que seja o melhor.
Filme: Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Nota: 8,0

Mallu Mulher


E a the next best thing brasileira é a ótima Mallu Magalhães. Com apenas 15 anos, mas com talento que aparenta muito mais idade, a adolescente vem conquistando espaço no circuito independente e no último sábado deu o ar de sua graça no programa Altas Horas, na Rede Globo.
Com charme quase infantil, voz de anjo e sinceridade nas letras e melodias, Mallu Magalhães explora o gênero folk, numa releitura que ela mesmo batizou de folk´n roll. São canções simples e que optam pela serenidade, valorizando a interpretação timidamente despojada de Mallu.
Como acontece com quase todos novos compositores, Mallu conquistou seu espaço através do My Space, ao disponibilizar no portal quatro composições próprias, todas em inglês. O retorno foi quase imediato: hoje, a página da cantora soma mais de 260.000 acessos. Sua saga, no entanto, teve início um pouco antes, quando Mallu, prestes ao completar 15 anos, convenceu pais e avós a investirem o dinheiro de sua festa de debutante em horas de gravação num estúdio. Ainda bem que eles toparam.
Página no My Space: http://www.myspace.com/mallumagalhaes

como acabar com um filme cult em menos de 1 mês


30/1
Anunciada a refilmagem do clássico do terror A Hora do Pesadelo, de Wes Craven. A série que imortalizou o personagem Freddy Krueger está agora nas mãos da produtora Platinum Dunes, do diretor Michael Bay. (Michael Bay... Pearl Harbor... Transformers... Medo!)

04/2
A Platinum Dunes anuncia que Robert Englund, que viveu Freddy Krueger em todos os filmes da série A Hora do Pesadelo não estará na nova versão. (Michael Bay... Pearl Harbor... Transformers... sem Robert Englund... Meeedo!!!)

26/2
Boatos indicam que o ator Michael Rosenbaum (o Lex Luthor de Smallville), seria o provável substituto de Robert Englund no novo A Hora do Pesadelo. (Michael Bay... Pearl Harbor... Tranformers... sem Robert Englund... com Lex Luthor... Meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeedo!!!!!!)


...pesadelo mesmo vai ser assistir essa refilmagem.

bonde andando... ou não

E o Bonde do Rolê já tem não uma, mas duas novas vocalistas. Gorky e Pedro, os membros remanescentes, apresentaram ao público neste último fim de semana as duas eleitas no concurso promovido pelo MTV Overdrive, Ana Bernardino e Laura Taylor.

Olha, sério, é legal ver que o BDR ta tocando a vida, pois a saída de uma frontwoman do quilate de Marina Vello pode ser algo irremediável. Mas ao ver os vídeos de Ana e Laura, dá pra perceber que a banda não tem perspectivas ou pretensões de se manter à longo prazo. Ta na cara que as duas (ou os quatro) não vão muito longe. A escolha das vocalistas parece uma piada bem suja e bizarra, bem ao estilo Bonde do Rolê.

Confere aí a bizarrice (clique no nome para ver os vídeos):

Ana Bernardino

Laura Taylor

...

Daí quando você pensa que já viu de tudo na vida, surge na tela do pc uma manchete como esta:

Artista que pinta com pênis concorre a maior prêmio da Austrália

Hum-Tá-Respira Fundo-Dúvida-Lembrança de uma dessas frases feitas

"Depois do artista australiano Tim Patch chamar a atenção com o inusitado fato de pintar seus quadros usando como pincel o próprio pênis, ele agora anunciou que gostaria de ter suas obras reconhecidas.

Para isso Patch, que se autodenomina 'Pricasso', inscreverá suas obras no Archibald Prize, o prêmio máximo dado aos artistas da Austrália.

Ele, que já pintou celebridades como a rainha de Inglaterra e o presidente dos Estados Unidos George W. Bush, terá suas obras entre os 700 retratos que disputam o prêmio. O ganhador do Archibald Prize será anunciado em março."


Enfim, pra quem ainda duvida, ta aí a foto do Pricasso em ação.


Ninguémpintacomoeupinto

Quem fica melhor em roupinha de marinheiro?

A) Roberto Carlos, que apesar das mancadas (pegou??), ainda ganha travesseiros em forma de estrela e ursinhos de pelúcia em shows em cruzeiros;

B) Xandy, que não faz show em cruzeiro, mas é casado com a Carla Perez e só isso já um bom motivo pra se lançar ao mar;

C) Kiko, porque a gente prefirimos a vanguarda marinheira.

Leite Azedo


Ninguém pensa que é pop como a Claudia Leite. Nem baiana ela é (nasceu em São Gonçalo, no Rio) e fica distribuindo axé por aí, como se fosse a própria Tieta.
A revista Época desta semana publicou uma hilária análise da baianidade nagô da musa mais sem graça da história da Bahia. No ácido texto, o jornalista Adriano Silva, desce a lenha gostchoso na Claudita, escancarando todo o oportunismo e mercadologia por trás do Babado Novo e da carreira solo da cantora.

Meu trecho favorito:

"A estratégia de carreira de Claudia até aqui escreve no muro: existo graças a Ivete e porque Ivete não dá conta da demanda que há por Ivete. Cláudia tem se dedicado a ser isso: um genérico bem-feito de Ivete. Que viceja no espaço que Ivete não consegue preencher."

Precisa falar mais?

whatahell?





Desgraça pouca é bobagem. Depois do ensaio "sensual" imitando a Marilyn Monroe, Lindsay Lohan consagrou-se como a popstar em decadência da temporada ao protagonizar o filme-fiasco de 2007, Eu sei quem me matou.
Como de costume, antes do início da cerimônia de entrega do Oscar, há a já tradicional entrega do Framboesa de Ouro, prêmio criado para "homenagear" os piores filmes do ano.
Dessa vez deu Linsay na cabeça: Eu sei quem me matou levou os troféus de Pior Filme, Pior Atriz (para Lindsay, claro), Pior Par (Lindsay Lohan e ela mesma), Pior Refilmagem ou Cópia (enquadrado na segunda opção), Pior Diretor (Chris Siverstion - WHO?), Pior Roteiro e Pior desculpa para um filme de terror.
Sinceramente, eu não sei o que é pior: estar num filme escroto ou estar num filme escroto no papel de uma striper, com direito à dancinha do poste e tudo (foto).
A gente já sabe que stripers em filme bom não existem. Vide "Striptease" e "Showgirls", antigos campeões do Framboesa de Ouro. Agora estamos aprendendo mais uma importante lição: Lindsay Lohan em filme bom = Coelhinho da Páscoa e Papai Noel, (ou seja, se vc tem mais de 8 anos, já sabe que não existe).
Para os corajosos, fanzinhos miguxos e sado-masoquistas, Eu sei quem me matou já foi lançado em DVD no Brasil.

Oscar 2008

Onde os fracos não tem vez, longa dos irmãos Coen, foi o grande vencedor na 80ª edição do Oscar ontém a noite. Tudo bem, a premiação estava um pouco mais chata do que o costume, talvez pelo falta de grandes astros entre os principais indicados. Mas Oscar é Oscar, e é sempre legal ver que, após 80 anos e inúmeros erros, a Academia ainda consegue fazer uma cerimônia respeitável.

O fato de não ter visto a maioria dos principais indicados não me permite dizer muito, mas, na minha opinião, o prêmio mais festejado da noite foi o de Melhor Roteiro Original para Juno. Primeiro porque o roteiro é brilhante mesmo. Segundo porque a roteirista, a estreante, ex-striper, blogueira e esquisitíssima Diablo Cody (foto), fez um dos discursos mais legais e é uma figura e tanto. Com seu Oscar na mão e sem conseguir esconder a emoção, ela agradeceu dizendo: "Mas isto é para roteiristas". Um gesto super modesto e bacana para alguém que escreveu um dos filmes mais firmeza dos útimos anos.

E é claro que Oscar sem gafe não é Oscar. E este ano os organizadores cometeram a maior cagada ever made: colocaram soldados americanos jovens, felizes e sorridentes servindo em Bagdá para apresentar os prêmios de Melhor Documentário de Curta e Longa Metragem. Não fosse pelo fato de que quatro entre os cinco indicados para Documentário em Longa Metragem trazem mensagens anti-guerra, a idéia teria sido interessante.
Daí que nem o Tom Hanks conseguiu segurar o constrangimento quando abriu o envelope.

Confira a lista dos vencedores nas principais categorias:

Melhor Filme
"Onde Os Fracos Não Têm Vez"

Melhor Diretor
Ethan Coen e Joel Coen ("Onde Os Fracos Não Têm Vez")

Melhor Ator
Daniel Day-Lewis ("Sangue Negro")

Melhor Roteiro Original
"Juno" (Diablo Cody)

Melhor Documentário
"Taxi to the Dark Side"

Melhor Filme Estrangeiro
"Os Falsários" - "Die Fälscher" (Áustria)

Melhor Atriz
Marion Cotillard ("Piaf - Um Hino ao Amor")

Melhor Roteiro Adaptado
"Onde Os Fracos Não Têm Vez" (Joel Coen e Ethan Coen)

Melhor Atriz Coadjuvante
Tilda Swinton ("Conduta de Risco")

Melhor Ator Coadjuvante
Javier Bardem ("Onde Os Fracos Não Têm Vez")

Melhor Animação
"Ratatouille"

saci no seu quadrado

Que CRÉU que nada. Todo mundo que pensa que é pop tem que saber de cor A Dança do Quadrado.

Confere aí e prestenção na "letra".

Vestida para casar



Comédias românticas sobre casamento raramente dão errado. A verdade é que esse tipo de filme tem tão poucas pretensões que dificilmente não atingem seus objetivos.
Neste Vestida Para Casar, quem chama a atenção é Katherine Heigl (Ligeiramente Grávidos) que interpreta a eterna madrinha de casamentos Jane. Após 27 matrimônios acompanhando a neura das noivas no altar, ela vê sua esperança de marido perfeito ir por água abaixo quando este conhece sua irmã, Tess (Malin Akerman). Os dois se apaixonam e decidem se casar, e, para o desespero de Jane, o casal faz questão que ela tome a frente de todos os preparativos. Eis que um jornalista oportunista (James Marsdsen, o Ciclope de X-Men) surge no pedaço interessado na história da moça que dedica-se tanto à felicidade dos outros, mas não tem tempo para encontrar a sua própria.
Escrito por Aline McKenna (O Diabo Veste Prada) e dirigido por Anne Fletcher (Ela Dança, Eu Danço), Vestida para Casar faz concessões não presentes nos trabalhos anteriores da dupla. É um filme repleto de clichês e repetições de fórmulas, o que, sinceramente, não chega a ser um problema. Afinal, este é o tipo de filme que todo mundo já sabe como vai acabar. Resta divertir-se com Heigl, que empresta uma boa dose de humanidade à Jane e carrega nas costas todas as qualidades do filme.
Nota: 6,5

Fim dos Tempos



The Happening é o título do novo filme de M. Night Shyamalan, diretor e roteirista dos cultuados O Sexto Sentido, Corpo Fechado, Sinais, A Vila e A Dama na Água.
Dono de uma filmografia curta, porém invejável, Shyamalan conta agora com o auxílio dos astros Mark Wahlberg e John Leguizano para narrar a história de uma família que tenta sovreviver a uma crise ambiental de proporções catastróficas.
O filme, que no Brasil leva o título de Fim dos Tempos, tem estréia mundial prevista para o dia 13 de junho.
Para tornar mais suportável a espera, o site Cinema em Cena disponibilizou uma versão legendada do trailer americano.
Clique aqui para se arrepiar com as já habituais cenas regadas à silêncio e abstração, marcas registradas de Shyamalan.

Fast Food

¹ Mais um motivo para sentir inveja dos editores da Rolling Stone: os bonitos já ouviram cinco músicas do novo cd da Madonna, que só deve ser lançado em abril. Enquanto a gente siacaba nos 17 segundos que vazaram de "4 minutes to save the world", a bíblia da cultura pop americana publicou no seu site o seguinte comentário:

"Os fãs que achavam que Madonna chegando aos 50 estaria perdendo a inspiração não precisam mais se preocupar. O novo CD vai além da future disco bem-feitinha de ‘Confessions’ e tem uma cara mais urbana, funky, com a colaboração de Timbaland, Pharrell e Justin Timberlake”.

Tá legal. Bota mais lenha na fogueira messsssmo!


² E enquanto o cd novo não sai, Madonna negocia a distribuição do seu primeiro filme, Filth and Wisdom, com o site de downloads Itunes.
Daí que o filme não vai passar nos cinemas e vai direto para a internet.
Se é mais uma jogada de marketing da diva ou puro medo de dar merdão nas bilheterias, a gente nunca vai saber.
Dizem as más linguas que o filme é ruim, mas, cá entre nós, nunca que algum crítico vai falar que um filme da Madonna é bom.


³ E os ingleses elegeram pela 1543645346846346ª vez o melhor álbum de todos os tempos.
É sempre assim. Quando não estão apostando todas as fichas em algum next best thing, eles resolvem olhar para o passado e atualizar as listinhas.
A pesquisa foi realizada com 11.000 pessoas, e, dessa vez, quem se deu bem foram os briguentos do Oasis.
O disco Definitely Maybe, aparece em primeiro lugar, seguido de (What's the Story) Morning Glory?, em segundo.
Ah, fala sério, esse resultado só serve para mostrar que os fãs dos Beatles estão batendo as botas, já que agora eles estão perdendo até para os malas do Radiohead.
Confira a lista completa abaixo:

1º - Definitely Maybe - Oasis
2º - (What's the Story) Morning Glory? - Oasis
3º - OK Computer - Radiohead
4º - Revolver - Beatles
5º -The Stone Roses - The Stone Roses
6º - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band - Beatles
7º - London Calling - The Clash
8º - Under the Iron Sea - Keane
9º - Dark Side of the Moon - Pink Floyd
10º - Urban Hymns - The Verve

GENTE, PÁRA TUDO!

Eu aqui falando da Lindsay Lohan mordendo a fronha enquanto o Fidel Castro renuncia ao poder em Cuba???

****remorso****

Diferente de Lindsay-mordendo-fronha, esta é uma coisa que realmente não acontece todo dia.

É que agora, recuperando-se de uma cirurgia, o intestino do Fidel não funciona mais tão bem. Sacou?

Não vai ter merda suficiente para espalhar pelo país inteiro...



Daí que a melhor parte da carta de renúncia é esta aqui:

"Falo isso sem drama."

Hahaha... drama? Drama é ter ficado 49 anos no poder.

Lindsay Monroe



Daí que a locadibala Lindsay Lohan cheirou todas na balada e agora anda por aí achando que é a Marilyn Monroe.

****brincadeira****

A musa da rehab for teenagers posou para a revista New York Fashion recriando o último ensaio feito por Monroe antes de sua morte. Nessa foto dá para comparar o porte das duas e ver que a Marilyn (no detalhe) não fazia muito esforço para ser sexy. Já a Lindsay precisa de muito mais que um lençol transparente e uma peruca loura.

Mas, falando sério, nem faz diferença se é a Lindsay, Britney ou Paris na capa da New York Fashion, pois o que realmente me chamou a atenção é a manchete no canto inferior direito da revista...

Reparou?



Super de bom gosto soltar uma matéria sobre a “vida dupla de Heath Ledger” algumas semanas depois da morte do mesmo em circunstâncias trágicas. E eu, carniceiro, to me coçando de curiosidade para saber o que Heath escondia tão bem assim de todo mundo. Vai dizer que você não está?

Sorria meu bem, sorriiiiiaaaaaa



E ninguém tá mais filiz que a Denise Fraga em Queridos Amigos, que estreou ontém na Globo.
Tipos que depois de anos rebaixada à quadros do Fantástico, a atriz não consegue esconder a cara de boba alegre nem nas cenas mais dramáticas da personagem Bia.
É que de tempos em tempos a Globo lembra de alguém que está na geladeira (assim como a Regina Casé, ano passado, em Amazônia) e escala para ser filha da Honorável Fernanda Montenegro (bate!) num projeto (que parece) bacana.
Resta saber quanto tempo a felicidade vai durar, já que as minisséries globais costumam começar bem e perder totalmente a graça na segunda semana.

Enquanto isso, num cinema perto de você...


Cloverfield - Monstro
Todo o excesso de expectativa depositado sobre Cloverfield, produzido por J.J. Abrams, o criador de Lost, não foi em vão. Trata-se de um dos mais eletrizantes filmes catástrofes já feitos no cinema americano e muito disso se deve ao incrível realismo de suas cenas.
Com narração em primeira pessoa, vemos como a festa de despedida de Rob se transforma num verdadeiro inferno depois que um monstro (de origem não explicada) começa a atacar Nova York. Rob e alguns amigos, entre eles Hud (que filmava a festa e segue registrando em primeira pessoa toda a trajetória posterior), iniciam uma fuga desesperada na tentativa de salvar Beth, amiga e (quase) par romantico do protagonista.
A partir daí, Cloverfield transforma-se num emaranhado de sequências tira-fôlego, que culminam num final ímpar e até ousado para um blockbuster.
Utilizando atores desconhecidos e apostando no medo "do que não se vê", o diretor Matt Reeves atinge um excelente resultado final e entrega um filme que tem todos os elementos necessários para se tornar cult.
A dica para quem vai ver é: respire fundo nos primeiros 15 minutos de projeção, porque o restante é de fazer pular da cadeira.
Nota: 10,0


Desejo e Reparação
Filme vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme na categoria Drama, o que o torna um dos favoritos à disputa principal do Oscar.
Desejo e Reparação é um drama de época dirigido por Joe Wright, de Orgulho e Preconceito, que conta a história de Brioni Tallis (Saorsi Ronan, Romola Garai e Vanessa Redgrave), uma pré-adolescente mimada que vive com a família em uma luxuosa propriedade rural. Ela passa o tempo escrevendo peças teatrais e mantém uma paixão platônica por Robbie (James McAvoy) filho de uma empregada que, por sua vez, é apaixonado por Cecilia (Keira Knightley), irmã de Brione.
Em circunstâncias que não convêm revelar, Brione, então com 12 anos, presta um falso testemunho contra Robbie. O que o desenrolar da história nos mostra são as dolorosas consequências que a mentira de Brione tem na vida do rapaz e de sua irmã.
Embora seja atestada a incomparável qualidade técnica do filme (fotografia, direção de arte, trilha sonora, som), Desejo e Reparação sofre de uma profunda falta de objetividade. Só entendemos exatamente onde o filme quer chegar em seu apático final. Isso faz com que a história torne-se cansativa e arrastada, principalmente após a primeira passagem de tempo. Nem mesmo a edição não convencional, que mostra a mesma cena de diferentes ângulos, conseguiu segurar a barra. Chega a ser mais chato que As Horas, outro filme (sem-pé-nem) cabeça que faz o público amargurar durante sua duração.
Entendam, não é um filme ruim, é apenas cansativo.
Nota: 6,0



Juno
Azarão na disputa pelos principais Oscar do ano, Juno é uma comédia dramática indie que se tornou uma grata surpresa entre os indicados.
O filme conta a história da personagem título (Ellen Page, de Menina Má.com), que tem que enfrentar uma gravidez precoce aos 16 anos.
Após desistir de um aborto, pois descobriu que seu bebê já tinha unhas (!!!??), Juno decide procurar pais adotivos para entregar a criança assim que nascer. Ela acaba encontrando Vanessa (Jennifer Garner) e Mark (Jason Bateman), um belo e aparentemente bem-sucedido casal que se anima com a adoção. A partir daí, acompanhamos toda a trajetória da protagonista durante os nove meses de gestação, incluindo seu flerte com Bleeker (Michael Cera), o pai do bebê, com quem ela mantém uma relação imatura.
Com uma trilha sonora escolhida a dedo, e que chegou ao nº1 das paradas nos EUA, Juno é um filme que emociona e diverte na medida certa. Seus personagens bem trabalhados e desenvolvidos tecem uma trama aparentemente banal, mas que é apenas um pretexto para discutir a dificuldade humana de assumir/aceitar o "não-estar pronto".
Nota: 10,0


Eu sou a lenda
Adaptado do livro homônimo, e que já teve duas versões anteriores para o cinema, Eu sou a lenda poderia ser bem melhor se tivesse menos vocação (e investimento) para ser um blockbuster. Não que não seja ótimo passar boa parte da duração (apenas) na companhia do astro Will Smith, acompanhando sua luta pela sobrevivência em meio ao caos calmo; mas após o decepcionante final, fica claro que com menos holofotes o diretor Francis Lawrence poderia fazer seu filme transitar por diversas vertentes sem ter que terminar em redenção.
Eu sou a lenda conta a irresistível história de Robert Neville, último homem em uma cidade infectada por um vírus que transforma seres humanos em criaturas da noite. Na companhia de seu cachorro, Neville tenta sobreviver enquanto trabalha numa cura para a tal doença, mas, pelo que se vê, está longe de chegar a um resultado.
Em excelente sintonia diretor/ator, Smith e Lawrence tecem com competência a teia em que Neville está vorazmente envolvido: ele não tem mais ninguém (sua mulher e filha morreram num acidente de helicóptero) e, mesmo assim, é a última esperança para todos.
O primeiro e o segundo ato do filme beiram a perfeição. Mas quando o personagem central recebe a visita inesperada de Ana (a brasileira Alice Braga) e seu filho, descobrindo, enfim, que não está sozinho, a tensão se quebra no que deveria ser o ápice da produção, transformando Eu sou a lenda num filme apenas bom.
Nota: 7,0

Bota na conta do Lula

Daí que o nosso presidente da república ficou superfiliz com o Urso em Berlin e resolveu bancar a jaula pra guardar o bicho.

****brincadeira****

Lulu Inácio parabenizou a equipe do filme Tropa de Elite pela vitória no 58º Festival de Berlin com a seguinte declaração:

"(o prêmio)Vai projetar os problemas do Brasil, mas também vai projetar as eficiências e vai mostrar para o mundo que o Brasil não é apenas um País com lado ruim. O Brasil tem coisas ruins, o Brasil tem coisas boas, como qualquer país do mundo".

- Lula, te conto qual é o lado ruim do Brasil?


Nem precisa.

Nunca serão! Jamais serão!



Bem feito. Após ficar de fora da comitiva brasileira pró-Oscar de filme estrangeiro (na qual perdeu o lugar para o sem sal O Ano em que meus pais sairam de férias), Tropa de Elite A-RRA-SA em Berlin e leva o Urso de Ouro (prêmio entregue ao melhor filme) num dos festivais de cinema mais importantes do mundo.
Eu só queria trocar uma idéia com esses caras que selecionam o filme representante do Brasil no Oscar para saber por que cargas d´água um filme com a qualidade técnica e de potencial como o longa de José Padilha (foto), é vetado numa competição desse porte.
Daí dizem que não é essa imagem que temos que exportar do Brasil, ou que O Ano... tem mais "cara de Oscar". Arg! Puro "achismo".
Ainda bem que na indústria cinematográfica existem pessoas como o produtor Harvey Weinstein, que sabe quando está diante de um grande filme e não exitou ao enviar a saga do Capitão Nascimento para tentar uma vaga em Berlin.
Quem sabe ano que vem Tropa de Elite não chega aos principais indicados ao careca dourado pelo mesmo caminho traçado por Cidade de Deus em 2004.
Lembram-se? O filme foi esnobado pelos votantes da categoria de filme estrangeiro em 2003 (que não são os mesmos votantes das outras categorias), mas, no ano seguinte, com um bem sucedido relançamento nos cinemas americanos, foi indicado a 4 prêmios (edição, roteiro adaptado, fotografia e a prestigiada categoria de direção, para Fernando Meirelles). Não levou nenhuma estatueta para casa, mas foi uma ótima forma que a Academia encontrou para dizer aos críticos da imprensa estrangeira que eles não entendem nada cinema.

- It´s Jackson, bitch!



E não é que o cd da Britney é legalzinho? Tenho ouvido bastante esses dias, junto com a edição especial do Thriller do Michael Jackson.
Tá total artista decadente a minha playlist, eu sei. Mas meu, Thriller é Thriller, né... Independente de todos os rumos obscuros que Jackson tenha tomado depois, o álbum é um divisor de águas na música pop. As novidades são os remixes feitos para esta edição, comemorando os 25 anos do lançamento. Não chega a ser um banho de modernidade, mas são interessantes.
E a Britney? Bom... a Britney tenta, e, entre uma internação e outra, dá pra ouvir "Piece of Me" e "Toy Soldier" sem nenhuma ponta de remorso. Ela está se tornando a figura pop mais subversiva de todos os tempos e muito disso está escancarado no álbum Blackout.
A melhor coisa é que não tem balada chorosa: o cd é pra bombar na pista e criar calo nos pés.

Contatos imediatos

E parece que tem alien na área.
Saca esse vídeo mequetrefe que mostra um disco voador sobrevoando o céu de Araraquara. Daí você vê os comentários que vêm logo abaixo: "A intenção primária do vídeo não era enganar ninguem, por isso apresenta certas caracteristicas que revelam tratar de uma montagem como o efeito da sombra por exemplo."
Nem precisa falar né. Tipo que só sendo um e.t. muito out para perder tempo sobrevoando o céu de Araraquara.